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Mostrando postagens de abril, 2008
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Às vezes custo a acreditar que em pleno ano de 2008 tantas pessoas ainda esperam o tal do príncipe encantado. Não que eu tenha algo contra o romantismo, mas nos dias atuais, acreditar que a pessoa perfeita vai surgir como a salvação da nossa vida é fora da realidade. Tá bom, confesso, já cometi esse erro, mas posso afirmar que tudo ficou bem melhor depois de desacreditar nesse blablablá. Todos procuram a pessoa certa, mas como diria Veríssimo , existe uma pessoa, que se a gente parar pra pensar, é a pessoa errada! "A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe e depois te encha de mimos se desculpando..." (ou não). O príncipe pode até existir, mas de encantado não tem nada. U
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Transparências Sempre fui uma pessoa trasnparente. Quem me conhece, sabe que basta olhar nos meus olhos, não consigo disfarçar por muito tempo, não consigo segurar o riso ou o choro. Isso já foi negativo em minha vida, pois era uma pessoa tranparente e frágil. Quebrava a qualquer batida. E o mundo desabava... rs O tempo foi me transformando em um vidro mais rígido. Vidro comum, estilhaçando em pedaços cortantes, do tamanho da raiva ou dor. Vidro espelhado, tentando refletir o que vinha das pessoas, na intenção delas entenderem meus motivos. Vidro termo-acústico, que não deixa passar o som... Tentei não ouvir ou não desabafar com palavras Tudo em vão! Hoje, continuo transparente, a mesma bobona que acreditava, que não escondia, que falava a verdade e se arrependia às vezes... mas que cresceu a cada estilhaço. Que não deixou a fragilidade e a sutileza dessas transparências e só ganhou com isso. Deixei de lado o cristal, que quebra só com um grito, e adotei o blindex como estilo de vida.
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O nosso é sempre maior! Ou menor, quando nos é conveniente... rs Talvez isso caiba a pessoas extremistas como eu, mas no fundo todo mundo tem seu quê de extremismo. Conversando sobre prazeres esse fim de semana, me veio a frase: Prazer é como dor, cada um que o sente, acha que o seu é maior. Nosso prazer é maior, nossa dor é maior, nosso amor é maior. Nossa amizade é mais forte, nossos problemas mais persistentes, nosso trabalho mais cansativo (ou mais entendiante, mas sempre mais). Poderíamos ver as coisas positivas como maiores também, mas isso é um post a parte. Meu namoro é o mais gostoso, minhas paixões as mais fulminantes, minhas raivas as mais fundamentadas. Meus argumentos os mais coerentes e a minha falta de tempo, a pior de todas! Er... oops... nem tanto... Mas mesmo assim, a falta de tempo é muita e logo eu volto a escrever aqui. Eu vou mas eu volto.
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Capricornianisses... Sou de Capricórnio. Pra uns, o pior, pra outros o melhor signo do zodíaco! Já deu pra perceber... extremista ao extremo (e fã do pelonasmo vicioso), me ame ou me odeie! Verdadeiros com os sentimentos e muito dedicados. Valorizam a fidelidade e não perdoam traições. E contradições então?? nem me fale. Gostam de tudo preto no branco e tem um senso de justiça apuradíssimo. O humor tende do negro ao ácido. (confesso que sou sarcástica) A teimosia é praticamente um ícone, seguida pela determinação. Dizem que alguns capricornianos não sabem perder, eu sei, desde que o tempo me mostre que minha luta foi suficiente para descobrir que foi tudo em vão. Capricornianos adoram dar uma ordem. Capricornianos são melancólicos. Capricornianos batem de frente. Capricornianos argumentam até o fim. Em contrapartida, são simples nas atitudes e humildes quando precisam ser. Nunca gostei da tal da cabra montanhesa que representa o signo, até um dia ouvir falar que a tal cabra montanhesa
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Rever conceitos... taí uma coisa difícil. Quando se acha que a vida é complexa demais ou simples demais. Quando se quer muito ou se quer pouco. Quando se tem tudo, mas se sente sem nada. Rever a vida e tudo o que se aprendeu até aqui. E tudo que aprendi até aqui, faço o que? não dá pra enfiar... Uso pra que? O que é útil ou o que é fútil. O que vai ficar ou o que vai passar. O que se aprendeu ou deixou pro dia seguinte. E o dia seguinte, é o que importa? E hoje? Quantas vezes passamos o dia pensando no futuro, e deixamos o hoje pra amanhã?! E o tempo vai passando. Os livros ficam nas estantes, as músicas nos arquivos, os filmes na memória, as histórias, no coração... Tudo passa rápido e o futuro que não chega já passou. Como viver intensamente? Cantar, dançar, recitar, gritar, gesticular... É tudo pouco perto de todas as informações ao longo da vida. Tantas datas, tantos ritos, tantas passagens, tanta vida, tanto tempo! Sensação de que um dia é pouco. Vazio ou cheio demais? O ontem e o
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Eu já preferi uma mentira que me fizesse sorrir a uma verdade que acabasse com meu dia. Santa ingenuidade! Eu vou mas eu volto.