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Mostrando postagens de maio, 2009
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Friozinho chegando, manhãs geladas com um solzinho fraco... casaco, óculos de sol de todas as estações e vontade de usar luvas, mas seria apenas uma coisa a mais na bolsa poucas horas depois. Um friozinho no coração, talvez uma lembrança de algum inverno passado que não sei identificar. Friozinho na barriga, esse vai ser o último inverno aqui. Por baixo dos óculos, pensamentos no ritmo de uma fábrica de teorias que me diverte, algumas vezes, e atropelam as idéias. Olhares distantes, desapercebidos, risos, lágrimas... tudo isso em um curto espaço de tempo por trás de um par de lentes. Bem blasé. Uns me acham metida só se for a besta , outros, viram o pescoço pra olhar, mas ninguém sabe o que se passa ali. Muitas vezes, nem eu. Vejo outras pessoas de óculos escuros nas ruas e fico pensando... o que será que elas escondem? Eu vou mas eu volto.
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Eu comprei uma calça saruel. Aham, e estou feliz da vida. Há quem diga que só fique bem em altas e magras, há quem diga que não fica bem em ninguém. ó minha cara de preocupada A indústria da moda e todos seus comentaristas... Engraçado como todo mundo sabe tudo, o que deve ou não usar e o que é tendência. Um pouco de bom senso, um espelho, canja de galinha e dinheiro no bolso nunca fizeram mal a ninguém. Assim como todos são exímios psicólogos, pedagogos, educadores e catedráticos em 'moda'. Julgar é fácil, é divertido e a grama do quintal do vizinho, além de ser mais verde, é mais fácil de ser aparada. Preciso mudar minha maneira de vestir, e nunca imaginei que isso fosse tão complicado. (a saruel não entra aqui) O problema não é andar de salto alto ou usar uma roupa diferente, a boneca aqui sabe andar bonitinha ainda, o problema é ter que me vestir de modo a dizer o que sou, ou do que sou capaz. Uma pessoa de jeans e all star não tem muita credibilidade numa entrevista de e
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Azeda, inconstante, chorando à toa. Tristeza hormonal trimestral paradoxal. Geração após geração, herdamos genes, e , dizem as más línguas, herdamos gênios. Eu tenho um gênio, não sei se difícil ou ruim... Talvez shakesperiano, quem sabe, nos dias ímpares. Eu volto assim que acabar a caixa de lenço de papel melhorar. Não demoro.
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Às vezes eu me acho estressada demais. Chata demais, velha demais, cricri demais... Me estresso com criança fazendo graça em restaurante, com centro da cidade lotado e deficiente tocando teclado só com os pés na calçada, tia com oclão degradê e yorkshire no colo. Ah... yorkshire, como isso me irrita. Sinto vergonha alheia e não sei onde o mundo vai parar. À vezes dou risada, me acho intolerante e sem noção e sei que faços coisas que também irritam. Dou risada sozinha depois de xingar todas as gerações, uma coisa assim, bem louca do cu mesmo. No meio da 'crise', eu me preocupo, até penso que se continuar assim, depois dos 40 vou ter que viver trancada em casa. Mas passa, e eu me sinto a pessoa mais normal do mundo. Normal? Do mundo? O mundo me irrita. Eu vou mas eu volto.