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Mostrando postagens de outubro, 2012
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A ingenuidade tem um preço alto. Já me ferrei muito por ser ingênua. Uma palavra que não gosto, prefiro tonta. Associo ingênua a menina branquela, magrela e bv. Não que magrelas e branquelas não sejam lindas, são - quem dera eu ser magrela e branquela. Mas as magrelas e branquelas nesse caso, são aquelas que continuam bv por falta de opção, em primeiro lugar e covardia, logo em seguida. Voltando a ingenuidade tontice... Uma pessoa tonta não percebe aquela coisa óbvia que, quando percebe, não acredita que não percebeu. Aaaaargh! ódio infinito de si. Uma pessoa tonta não vê maldade nos comentários e não entende farpas, até que se encontra no meio delas, geralmente jogada pela malícia. Ao contrário da magrela e branquela, a malícia é a menina corada e gostosona. Entende todas as sacadas, cantadas, jogadas e rodadas. Está sempre bonita na foto, nunca aparece descabelada, não dá gafe, não tem bafo, não ri fora da piada, não chora de soluçar, acorda linda, nunca
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Então, eu relembro que eu sou muito mais querida que me sinto. Eu tenho amigos bacanas, que também falam bacana, não me deixando sentir o peixe do lado do lado de lá do vidro. Existe gente grande na cidade pequena, sem paradoxos. E o tempo de descanso vira tempo de reflexão. E a suposta calmaria se transforma em confusão mental. O que não era tão bom se transforma no melhor de hoje em dia. Tendendo a voltar a ser o que era antes e o que é bom, mas nem tanto, pode ser o melhor de depois de amanhã. Se ficar o bicho come... As (in)decisões tendem para a zona de conforto. Entre parábolas, devaneios e notas mentais. Eu vou, mas eu volto.