E então, o que eu mais temia aconteceu.
Não foi o primeiro tombo de bicicleta ou a primeira briga com a melhor amiga.
Não foi a pior nota na escola ou a primeira mentira deslavada.
Também não foi o primeiro amor não correspondido, foi o contrário disso...
O amor que virou desamor, em tão pouco tempo, em tão longo tempo, nas horas incontáveis de sua adolescência.
A dor de um dia que parece não passar, o frio na barriga, suor na mão, disparo no coração.
As borboletas deixam a harmonia de lado e passam a bater suas asas descompassadamento no estômago.
As lágrimas teimosas, a cada música romântica tocada no rádio, a cada cena na televisão, ou até mesmo no livro da prova de português, consegue ser romântico a ponto de ser detestável.
Maldito telefone que toca.
Maldito telefone que não toca.
Malditas benditas pessoas que amam e querem confortar o que não tem conforto.
Acaba o chão, acaba a reação, acaba com o coração.
E o que eu mais temia, agora me consome como há anos atrás, mas só que, com mais intensidade, pois não é só o meu coração que tá doendo.
É o coração que bate fora de mim.
Por favor, tempo, passa depressa, vai...
Não quero perceber tão devagar assim que meu filhote cresceu.
Eu vou, mas eu volto.
Comentários
beijos
Não passei por isso, mas não vai demorar para eu ser a próxima a desabafar.
O tempo vai demorar a passar, ou não.. Essa adolescência, consegue superar as fases, da dor do primeiro amor com mais facilidade do que a gente.
Mãe sente a dor profundamente, como uma lança no peito, a vontade de fazer algo com as próprias mãos.
As lágrimas de dor, são conforto da alma. Chore, lave tudo, supere, proteja, renove as esperanças com a filhota linda que DEUS te abençoou.
Amigos irmãos são para esses momentos também, de apoio, de estender o ombro e pedir uma prece para dar animo de seguir em frente.
Estou aqui, rezando, apoiando, desejando o melhor sempre para vocês.
Beijos, Mara
me conta...
ah, em nº quiosques, qual o n. que vc tá? eu to no 69
bjs