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Mostrando postagens de novembro, 2008
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Sempre falei muito dos meus grandes amigos. Amigos que cuidam, que se doam, que esperam, que abusam... Mas hoje, não quero falar daqueles que são meus amigos. Quero falar dos que eu sou amiga. Eu sou uma amiga dedicada, já fui possessiva, ciumenta, hoje, quase nada. Gosto de ouvir mais que falar, gosto de ajudar e detesto aconselhar. Tenho mania de proteger, compro briga, passo raiva e não poupo palavras. Me arrependo mas não mudo. Faço aquilo que queria que fizessem por mim, mas levo isso a sério demais. Defendo até onde não posso, acredito até que me provem o contrário. Não ouse falar mal de amigo meu perto de mim. Não admito. Lógico que já me decepcionei, mas com os amigos, apenas guardo o que fiz, sem querer os méritos. Deixo pra trás quem me decepcionou e encerro o assunto. Gosto de muita gente gratuitamente, gosto de outros por reconhecimento, mas não faço distinção, quando gosto, gosto e pronto. Respeito demais, admiro e quero muito bem. Talvez eu precise rever esse conceito de
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Eu aumento mas não invento, como já dizia meu meu não, seu! amigo Nelson Rubens. Falo da vida alheia sim, fico indignada, descubro suluções mirabolantes pros problemas que não são meus, acho tudo fácil, tudo menos dolorido do que os respectivos analisados acham, enfim... assumo. Porém... (adoro essa palavra) não dou palpite e não comento. Apenas observo, o que pode se encaixar no ítem 'pesquisa de campo'. Não sigo modelos mas sei bem o que não quero ser. O que não quero fazer. O que não quero nem de perto pra mim. Pra mim ! pra = para - do latim per + ad / preposição introduz o complemento de verbos, nomes ou adjetivos que exprimem relações de direção, destino, objetivo, destinatário da ação mim = do latin mi /pronome pessoal forma tônica do pron. pess. eu, é obrigatoriamente precedida de preposição (com excepção da preposição com) e desempenha a função de complemento: 'falaram de mim' a minha pessoa. Depois de saber bem o que não quero, vem, na ordem, o que quero. I
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Não importa o tempo, a busca deve ser incessante e o equilíbrio, fundamental. Relações equilibradas são relações saudáveis. Eu faço Tu faz Eles fazem Aprendi, enfim! Devo fazer, mas me faça também. Seria esse o equilíbrio das relações? A capacidade de gerir espaços - o nosso e o do outro - e o respeito mútuo pela necessidade desse espaço que ditam muitas vezes a continuidade de tudo. Uma relação não é um investimento unilateral, em que uma das partes tenta ser tudo aquilo que o outro espera. Ninguém é feliz contrariando as suas próprias necessidades. Ninguém é feliz tentando mudar-se radicalmente. Ninguém é feliz fazendo um investimento sem retorno, dar, dar, dar e não receber uma medida semelhante àquela que damos. Quem crê nisso, é, no mínimo, hipócrita tonto. Não é uma questão de egoísmo, antes uma questão de equilíbrio. Uma relação é aquilo que nos permite experimentar vários papéis, viver experiências diferentes e quem sabe crescer. Mas não é um ensaio da felicidade. Deverá propo
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Voltava eu do trabalho, feliz, com meus super fones de ouvido, totalmente saltitante e cantante, daquele jeito, que as pessoas olham pra mim com cara de piedade, enfim... Pensava eu sobre a vida, os dias, o tempo... e o que eu quero pra minha vida daqui há cinco anos. Com o pensamento se propagando velozmente e se desviando de minhas outras idéias e divagações, começo pensar no que algumas pessoas próximas querem pra suas vidas daqui há cinco anos. Concluo eu, que sou muito diferente das pessoas que conheço. Gosto de observar como os pensamentos mudam. Já me estressei, magoei e chorei por tanta coisa que hoje vejo como pequenas. Quando entrei pra faculdade, eu não fazia a mínima idéia do que queria cinco anos depois. Queria terminar meu TCC, mas cinco anos? Se eu estiver viva eu penso nisso depois. Quando minha filha nasceu, eu queria que cinco anos depois, ela estivesse com saúde, educada, e que eu já estivesse magra. Cinco anos passaram, e mais cinco, depois de tudo isso. Não segui o