7 meses em casa.
7 meses longe de casa.
Porque minha casa pode ser tanto aqui em casa quanto lá em casa.
Ainda não me sinto a vontade de falar 'lá em casa' quando estou na casa da minha mãe, nem de falar 'lá em casa' quando estou aqui na minha casa.
Quando estou na minha mãe, entro de uma vez no chuveiro e lavo o cabelo, na certeza que meu secador vai estar na mão, e quando saio me dou conta, putz, tá lá em casa.
Quando estou aqui, abro o guarda roupa seca por aquele casaquinho velhinho e gostoso de passar o dia no inverno, e descubro que ele está lá em casa.
Saudade de casa.
O frio da sala, as portas estreitas dos quartos, a mesa da cozinha, o piso quadriculado, o cheiro de café.
O corredor e o quintal, onde aprendi andar de bicicleta, fiz cabaninha com as amigas, escapei da minha mãe e até dei beijo escondido.
O quartinho de bagunça do meu avô, onde se encontra de tudo, tendo um bocado de paciência.
O banheiro, palco de tantas cantorias e prêmios imaginários.
Meu quarto que tanta cor já teve, que tanta história viu passar...
A casa onde nasci, cresci e me despedi, pra vida nova.
Vivo voltando pra casa, mas passa tão rápido que, quando percebo, já tá na hora de voltar pra casa denovo.
Tem dias que, voltando pra casa, estranho a rua, as pessoas e me pego pensando em como tudo mudou.
Não sei exatamente o tempo que levou, mas sei que foi suficiente pra viver tudo que eu pude por lá, e a tempo de viver tudo que eu quero por aqui.
Minha nova casa.
O velho sonho, se tornando realidade.
Novas chaves, nova cozinha, novo banheiro, novo quarto...
Caderno com poucos rabiscos e vontade de só fazer desenhos bonitos.
Eu vou mas eu volto
7 meses longe de casa.
Porque minha casa pode ser tanto aqui em casa quanto lá em casa.
Ainda não me sinto a vontade de falar 'lá em casa' quando estou na casa da minha mãe, nem de falar 'lá em casa' quando estou aqui na minha casa.
Quando estou na minha mãe, entro de uma vez no chuveiro e lavo o cabelo, na certeza que meu secador vai estar na mão, e quando saio me dou conta, putz, tá lá em casa.
Quando estou aqui, abro o guarda roupa seca por aquele casaquinho velhinho e gostoso de passar o dia no inverno, e descubro que ele está lá em casa.
Saudade de casa.
O frio da sala, as portas estreitas dos quartos, a mesa da cozinha, o piso quadriculado, o cheiro de café.
O corredor e o quintal, onde aprendi andar de bicicleta, fiz cabaninha com as amigas, escapei da minha mãe e até dei beijo escondido.
O quartinho de bagunça do meu avô, onde se encontra de tudo, tendo um bocado de paciência.
O banheiro, palco de tantas cantorias e prêmios imaginários.
Meu quarto que tanta cor já teve, que tanta história viu passar...
A casa onde nasci, cresci e me despedi, pra vida nova.
Vivo voltando pra casa, mas passa tão rápido que, quando percebo, já tá na hora de voltar pra casa denovo.
Tem dias que, voltando pra casa, estranho a rua, as pessoas e me pego pensando em como tudo mudou.
Não sei exatamente o tempo que levou, mas sei que foi suficiente pra viver tudo que eu pude por lá, e a tempo de viver tudo que eu quero por aqui.
Minha nova casa.
O velho sonho, se tornando realidade.
Novas chaves, nova cozinha, novo banheiro, novo quarto...
Caderno com poucos rabiscos e vontade de só fazer desenhos bonitos.
Eu vou mas eu volto
Comentários
Bjcas à você,à filhoca,e um abraço amigo ao mais bem aventurado dos namoridos do litoral paulista!
Um abraço moça. E continue matando a saudade aos poucos.
beijos