Porque eu ando vestida e armada com as armas de Jorge.
Assim, por afinidade. Acredito nele e ele me protege sempre.
Da Capadócia pra Roma, teve coragem pra afirmar que os ídolos pagãos eram falsos deuses. Isso, na frente do imperador... né pra qualquer um não, malandro!!
Guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um dragão.
Ele nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate com briga é mais gostotso.
Foi decapitado, lutando até o fim por seus ideais.
Eu acredito... e muito!
Salve São Jorge Guerreiro, salve São Sebastião...
Ogum iê!
Eu vou mas eu volto.
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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