"Nenhum homem acredita piamente em nenhum outro homem.
Pode-se acreditar piamente numa ideia, mas não num homem.
No mais alto grau de confiança que ele pode despertar, haverá sempre o aroma da dúvida – uma sensação meio instintiva e meio lógica de que, no fim das contas, sempre se tem um ás escondido na manga.
Esta dúvida, como parece óbvio, é sempre mais do que justificada, porque ainda não nasceu o homem merecedor de confiança ilimitada – a sua traição, no máximo, espera apenas por uma tentação suficiente.
O problema do mundo não é o de que os homens sejam muito suspeitos neste sentido, mas o de que tendem a ser confiantes demais – e de que ainda confiam demais em outros homens, mesmo depois de amargas experiências."
Henry Mencken, en 'O Livro dos Insultos (1920)
Um post com citações filosóficas, de livros estranhos que leio antes de dormir quando estou com raiva.
Pensadores da era mesozóica que já passavam por tudo que estamos passando, claro, com a dramaticidade à flor da pele.
Um post visceral, daqueles de abrir a bunda pra querer morrer do avesso.
Hahahahaha, editei =P
É muito mais fácil ver a desconfiança de meia hora do que a confiança de anos.
Um quadrilátero... confiar, duvidar, perguntar e acreditar.
Ou não.
Orgulho ferido, sensação de confiança quebrada.
Ainda não sei, talvez por não pensar nesse assunto com tanto empenho outras vezes, de quem é a confiança.
De quem confia ou de quem é confiado.
Exigimos que se honre a nossa confiança, por outro lado, nunca deveríamos irritar-nos com a desconfiança, se não somos postos à prova, nada temos a mostrar e conquistar quem um dia desconfiou de nós.
Parece complexo, até que nos deparamos com tudo isso, e vemos que foi apenas um contratempo do dia-a-dia...
Eu vou tomar meu remédio, rs mas eu volto.
E então, o que eu mais temia aconteceu. Não foi o primeiro tombo de bicicleta ou a primeira briga com a melhor amiga. Não foi a pior nota na escola ou a primeira mentira deslavada. Também não foi o primeiro amor não correspondido, foi o contrário disso... O amor que virou desamor, em tão pouco tempo, em tão longo tempo, nas horas incontáveis de sua adolescência. A dor de um dia que parece não passar, o frio na barriga, suor na mão, disparo no coração. As borboletas deixam a harmonia de lado e passam a bater suas asas descompassadamento no estômago. As lágrimas teimosas, a cada música romântica tocada no rádio, a cada cena na televisão, ou até mesmo no livro da prova de português, consegue ser romântico a ponto de ser detestável. Maldito telefone que toca. Maldito telefone que não toca. Malditas benditas pessoas que amam e querem confortar o que não tem conforto. Acaba o chão, acaba a reação, acaba com o coração. E o que eu mais temia, agora me consome como há anos atr...
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