Ando um pouco impaciente. Sentimenstalismo alheio me estressa. Estou dispensando qualquer forma barata de conquista, qualquer tentativa infundamentada de aproximação. 'Será preciso ficar só...' Talvez minha inspiração volte com o sol... Eu vou mas eu volto.
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Mostrando postagens de junho, 2008
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Sempre percebemos as mudanças ao longo da vida... As físicas, quando já não corremos um quarteirão inteiro e ainda mantemos a mesma velocidade, as mudanças nas escolhas, quando os feinhos de outra época já nos são interessantes, inteligentes, atraentes... rs Hoje eu posso olhar pra trás e ver como eu mudei nesses anos. É nítido! É absuro! É engraçado! Não tenho a intenção de que todos saibam, prefiro ser vista como sempre fui. Cada um que taxe ao seu modo, de boba a ingênua, de legal a inteligente (será que alguém pensou isso um dia? rs), de boazinha (aff) a vingativa. Minha mudança não tem nome, não tem forma, não tem comparação. Foi uma mudança grande, lenta e dolorida (a dramaticidade eu não mudei!), e eu gosto disso. Faço tudo que fazia aos 19, aos 20, aos 22... e agora, 10 anos depois (ai, que medo) acho tudo tão simples e fácil quanto antes. Os problemas já não são tão grandes, ou são pelo menos contornáveis. As grandes tragédias têm uma pitada de bom humor e os amores são vistos...
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O mundo está sofrendo com a normose. A humanidade esteve diante das mais diversas pestes e doenças, mas creio que nenhuma foi tão sutil quanto a normose. Este foi o termo criado por Jean Yves Leloup define, não uma nova moléstia física, mas um tipo de comportamento moderno intensamente destrutivo. Normose seria a doença que faz com que o indivíduo aceite comportamentos nocivos ou aja em um plano ilusório de uma maneira normal. Todo mundo se acostuma tanto com determinada situação que nem pensa em questioná-la. Ela passa a fazer parte do cotidiano, mesmo trazendo prejuízos significativos. É a vida 'normal' Normose é assistir a escândalos políticos como corrupção e desvios de recursos de uma maneira normal. Normose é a impunidade, seja para grandes crimes, desvios de caráter ou filhadaputices em geral. Ao invés de curar o mal pela raiz, a gente aprende simplesmente desviar do problema. Praga é pouco. Uma ode ao comodismo! Num mundo de superficialidades, ficou fácil assimilar refe...