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Um belo dia percebemos que aprendemos cultivar nosso jardim!
Luminosidade, terra fofinha, uma conversinha aqui e outra ali com as plantas.
Regamos, cuidamos, colocamos musiquinha (porque lemos na revista que isso faz bem pra elas)
Nos preocupamos com o excesso de sol, com a falta de chuva, com o calor, com o frio e todas as épocas
do ano estamos alí, esperando pelo momento mágico.
Quando menos esperamos, olhamos pra fora e somos surpreendidos por aquilo que já sabíamos que ia acontecer:
E as borboletas vieram!!!

Lindas, leves, coloridas...
Enchem os olhos, o coração e deixam a alma tranquila.
São como aquele suspiro em que fechamos os olhos e nem nos damos conta do barulhinho que fizemos com o ar
saindo dos pulmões.

E quando lá estamos, entretidos com nossas borboletas, algumas formigas começam invadir nosso jardim.
Querem ser alimentadas. E são.
Imperceptíveis, ficam ali, entram pro ecossistema e aprendemos conviver com elas.
Logo, aparecem as ervas daninhas.
Silenciosas, não picam ou espetam nossos pés, mas vão nos corropendo devagar.

Cortamos as pontinhas, já que está tudo tão bonito e não queremos revirar a terra fofinha.
Elas surgem denovo, dessa vez, em número maior.
Nos intretemos com as borboletas.
Elas avançam.

Botamos a culpa nas formigas, já não nos preocupamos muito com o sol ou a chuva e a musiquinha já nem se ouve mais.
E as borboletas dançam, revolteiam ao redor das flores...

E as ervas daninhas vão, sorrateiramente, invadindo nosso jardim.
Deixamos com que cresçam, pois correr o risco de perder um jardim é algo muito grave!
Melhor uma erva daninha podada à um jardim desfeito.

Mas as ervas daninhas são pragas, e acabamos esquecendo disso.
Elas tiram nossa paciência, invadem nosso jardim, sobem pelos caules das plantas, aumentam o número de formigas...

Até que uma hora, perdemos a razão, pegamos o SBP e acabamos com tudo.

Moral da história:
As borboletas se fuderam.

Eu vou mas eu volto.

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