"Amar é como pegar uma arma e declarar:
Tome. Só você pode me machucar."
Nas andanças pela net, li essa frase e não consegui parar de pensar...
Fiquei pensando nas pessoas que pedem : vai, atira!!
E continuam suas vidas, como se aquilo tudo fosse a coisa mais natural do mundo.
Tudo bem, tudo bem, quase ninguém
- sem tendências masoquistas -
pede conscientemente, mas todo mundo se arrisca, todo mundo quer amar, quer ser amado ... é como uma roleta russa.
Reconheço ser um pouco impaciente por uma grande tragédia, confesso que já fui mais, mas... ainda tenho leves tendências pra servir de alvo.
É estranho pensar que algo que sai das nossas mãos acaba se voltando contra nós.
Ninguém ama ninguém pra dar errado, nada dá errado sempre, nada dá semi-certo... e também não amamos sem um propósito.
Mas o que tem de alvo móvel por aí não tá escrito!
Não, não estou insegura em relação ao amor, entreguei minhas armas consciente do que quero.ser alvo é uma arte
Passamos anos nos sentindo alvo de quem pegou nossa tralha toda, rs, e deixamos de nos machucar quando percebemos que nosso maior alvo somos nós mesmos.
Eu vou mas eu volto!
E então, o que eu mais temia aconteceu. Não foi o primeiro tombo de bicicleta ou a primeira briga com a melhor amiga. Não foi a pior nota na escola ou a primeira mentira deslavada. Também não foi o primeiro amor não correspondido, foi o contrário disso... O amor que virou desamor, em tão pouco tempo, em tão longo tempo, nas horas incontáveis de sua adolescência. A dor de um dia que parece não passar, o frio na barriga, suor na mão, disparo no coração. As borboletas deixam a harmonia de lado e passam a bater suas asas descompassadamento no estômago. As lágrimas teimosas, a cada música romântica tocada no rádio, a cada cena na televisão, ou até mesmo no livro da prova de português, consegue ser romântico a ponto de ser detestável. Maldito telefone que toca. Maldito telefone que não toca. Malditas benditas pessoas que amam e querem confortar o que não tem conforto. Acaba o chão, acaba a reação, acaba com o coração. E o que eu mais temia, agora me consome como há anos atr...
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