Sabe aqueles dias que você tem vontade de mandar todo mundo se foder?
Até mesmo (ou principalmente) as pessoas que você mais gosta?
Algumas vezes eu já pensei muito nisso, depois de um tempo parei de pensar... mas é algo que sempre volta, e acho uma teoria fundamentada.
Normalmente deixamos de lado as pessoas que mais gostamos, ou nos desfazemos delas, ou até mesmo não somos tão amáveis, pois sabemos que, independente do nosso grau de educação naquela hora, elas gostam da gente e vão nos perdoar.
Magoamos quem gosta da gente.
É fácil, não requer prática nem habilidade.
Mas a gente não pensa que isso um dia pode acabar, que a fonte pode secar, que todo mundo pode pegar as malinhas e ir embora...
Todo mundo tem seu lado egoísta, mas aí que tá, nesse lado egoísta a gente esquece da gente mesmo, que corre grandes riscos de perder pelo próprio egoísmo.É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...
Clichê!
É preciso cuidar como se não houvesse amanhã, porque quem não cuida hoje, que não zela, quem não toma cuidado, perde aos poucos.
Eu já perdi, já me perderam, conheço várias pessoas perdidas e perdedoras que não precisavam passar por isso.
Sendo assim, andando na chuva adverte:
Cuidem daquilo que gostam, não tenham pudor em demosntrar, sejam intensos, amem, abracem, façam feliz enquanto é tempo, porque a felicidade é cada minuto, e de nada adianta ficar lembrando se não continuar vivendo.
Quem vive de lembrança vive o quase.... é quase feliz é quase satisfeito...
Amem muito e como diria Hebert Vianna (que particularmente nao gosto muito)
Cuidem bem do seu amor, seja quem for
E 'cuidar' nem sempre é aquilo que vc julga o certo.
Fazer os caprichos das pessoas as vezes é bom, faz com que elas se sintam bem (desde que não fuja dos seus princípios)
Quem não gosta de uma frescurinha de vez enquando, né? Até os mais ogros, com certeza.
É isso, feriado, longe de casa, ao lado da pessoa que hoje é uma das minhas prioridades em 'cuidar'.
E pensando, o quanto isso é importante.
Ah! e usem filtro solar... hahaha
Eu vou mas eu volto.
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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