Declaro oficialmente que começo aqui, nesse post,
a minha campanha
Fabiana Para Um Mundo Melhor.
Conto com a colaboração de todos, e se por acaso me virem andando por aí com uma plaquinha escrito
I WANT TO BE ALONE...
por favor, respeitem que é sério.
Acho que tudo anda meio estranho no país das minhas certezas.
Por um lado ele é certo. Mas por outro lado, acho que estou, estive, estamos, exagerando na entropia!
Acho, sem sentimentalismo barato, que num mundo em que a sobrevivência é tão difícil, a competição, a falta de credulidade no outro e outras desgraceiras ecológicas, a gente deveria fazer um esforço ABSURDO pra manter perto da gente, as pessoas que a gente gosta e que queremos que fiquem do nosso lado.
Pessoas a quem possamos confiar o nosso sentimento,
nossos segredos e nosso amor.
E às vezes o que falta é deixar de lado as besteiras,
esquecer rancorezinhos e fingir de besta, fingir de morto.
Abstrair.
Simple as that
Então deixa acomodar..
E pronto.
Às vezes é bom fazer algo fora do comum.
Dançar na rua enquanto caminhamos para o trabalho.
Olhar para os olhos de um desconhecido e falar de amor à primeira vista.
Chorar algumas mágoas antigas que estão presas na garganta.
Telefonar para alguém com quem juramos nunca mais falar.
Ter dia fora do roteiro que escrevemos todas as manhãs.
Onde qualquer falha pode ser admitida e perdoada.
Deixar o mundo de lado pra ficar ao lado de alguém especial.
Deixar de lado prolemas, defeitos e complexidades.
ps. Válido para pessoas práticas, perfeitas e simples também.
Eu vou mas eu volto.
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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