Quando o sol de cada dia entrar
chamando por você
querendo te acordar
Vai ter sempre alguém pra receber
dizer para esperar
você já vai chegar
Alguém pra olhar a casa
e alguém que regue o seu jardim
até você voltar
E como é normal acontecer
se num entardecer
a dor te visitar
Vai ter sempre alguém pra socorrer
fazer o seu jantar
dormir no seu sofá
Enquanto a noite passa por mim
Eu rego o seu jardim
Você já vai voltar...
*Leoni
Ouvindo essa música indo pro trabalho, cheguei a conclusão de que a sensibilidade da letra é única.
É, de certa forma, tudo que eu sempre quis, alguém não só pra fazer meu jantar ou regar meu jardim.
A letra simples, vai além do que posso ler/ouvir, vai nos sentidos, me faz acreditar que sempre vai existir alguém em que se possa contar.
Caminhar ao lado, sem maiores pretenções, amor de verdade, daqueles que,
por mais que precise de algo em troca, não ame somente por esse motivo.
É o que eu quero ser também.
Ver a noite passar e ter a recompensa de ver alguém voltar e sorrir, pelo simples fato deu estar ali...
Taí uma coisa que eu queria ter escrito.
Muito foda!!
Eu vou mas eu volto.
E então, o que eu mais temia aconteceu. Não foi o primeiro tombo de bicicleta ou a primeira briga com a melhor amiga. Não foi a pior nota na escola ou a primeira mentira deslavada. Também não foi o primeiro amor não correspondido, foi o contrário disso... O amor que virou desamor, em tão pouco tempo, em tão longo tempo, nas horas incontáveis de sua adolescência. A dor de um dia que parece não passar, o frio na barriga, suor na mão, disparo no coração. As borboletas deixam a harmonia de lado e passam a bater suas asas descompassadamento no estômago. As lágrimas teimosas, a cada música romântica tocada no rádio, a cada cena na televisão, ou até mesmo no livro da prova de português, consegue ser romântico a ponto de ser detestável. Maldito telefone que toca. Maldito telefone que não toca. Malditas benditas pessoas que amam e querem confortar o que não tem conforto. Acaba o chão, acaba a reação, acaba com o coração. E o que eu mais temia, agora me consome como há anos atr...
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