Estamos todos sempre certos.
É, pode parecer loucura, mas na maioria das vezes ninguém é totalmente certo ou totalmente errado.
Cada um faz aquilo que julga o melhor.
Lógico, não vou abranger as filhadaputices básicas, to falando de pessoas que fazem as coisas com boa intenção.
Ok, de boa intenção, o inferno tá cheio... lotado... transbordando!
Mas essa pode ser uma saída - boa saída, diga-se de passagem - pra entender/aceitar/engolir certos problemas e dificuldades que passamos.
O fato de cada um fazer sempre o que julga o melhor não redime os erros, porém, deixa a consciência tranquila, e faz acreditar que as outras pessoas podem tem lá sua parcela de culpa, mas não fizeram de todo o mal.
Não resolve mas ajuda... rs
Voltando ao 'onde eu errei', eu simplesmente não errei.
Falhei, assim como tantos, assim como falharam comigo, assim como sempre vai ser...
A diferença?
Deito e durmo sem maiores preocupações, tenho certeza que fui educada e justa.
Comecei esse post pensando em pessoas que me magoaram, acabei tendo a certeza que, seja o que foi que fizeram, sendo de propósito ou não, não me afetou tanto assim.
Não tenho raiva de ninguém.
Sinto pena de uns e de outros, o que acho bem pior.
Pior pra eles, melhor pra mim que vivo bem.
E assim eu continuo pensando, caindo, levantando e andando... nem sempre exatamente onde quero,mas com certeza por lugares bem mais bacanas que aqueles que erraram por maldade.
p.s apaixonada e feliz, sempre.
Eu vou mas eu volto
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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