Tentei escrever sobre várias coisas... tudo e nada na minha cabeça ao mesmo tempo.
Definições... algo que realmente me deixa feliz
Alegria - é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.
Amizade - é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Ansiedade - é quando sempre faltam 5 minutos... para o que quer que seja.
Certeza - é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Culpa - é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Desculpa - é uma frase que pretende ser um beijo.
Desejo - é uma boca com sede.
Emoção - é uma canção que ainda não foi feita.
Indecisão - é quando você sabe muito bem o que quer , mas acha que devia querer outra coisa.
Intuição - é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Lucidez - é um acesso de loucura ao contrário.
Muito - é quando os dedos da mão não são suficientes.
Orgulho - é um muro entre você e o da frente.
Preocupação - é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Pressentimento - é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Raiva - é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Razão - é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Renúncia - é um não que não queria ser ele.
Sentimento - é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Sucesso - é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe
Tristeza - é uma mão gigante que aperta seu coração.
Vontade - é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Saudade - o Dé lá e eu aqui por pouco tempo
Eu vou mas eu volto.
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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