Que os amigos são a coisa mais importante da vida até as Spice Girls sabem.
Elas fizeram aquela musiquinha falando,
"se você quer ser meu namorado vai ter que gostar das minhas amigas etc".
(hahaha, como eu fui lembrar disso?)
O que estou descobrindo é a maravilha que é ter amigos de infância que você conhece há um mês.
É claro que os amigos de infância mesmo continuam, moram no coração e de lá nunca sairão.
Eles já têm casa própria na vida, digamos assim.
O que acontece é que vez ou outra aparecem novas pessoas e você se apega a elas e elas se apegam a você.
O início de uma amizade é tipo o início de namoro.
Vocês estão tão apaixonados que fazem coisas que não fariam mais por um amigo de anos.
Desculpem os antigos, mas nem sempre fazemos os mesmos sacrifícios.
Com os amigos antigos, queremos um pouco mais de tempo e/ou sossego.
Por exemplo, passamos horas andando no supermercado, sem comprar muitas coisas, com um novo amigo de infância, e achamos isso ótimo!
*o que, com certeza vamos nos taxar de insanos num futuro próximo, rs*
É o início de uma relação.
Frases como "não minta porque eu te conheço" também estão abolidas.
Quanta liberdade!
Mas o mais bacana mesmo, o mais sensacional de tudo, é que um novo amigo de infância provavelmente vai virar um amigo antigo.
Não é como um namoro, que talvez um dia acabe.
Com amigos novos... tudo é alegria, diversão e falta de medo.
Não sei o que seria de mim sem meus amigos e amigas...
Amo todos, cada um com seu jeito...
Uns quietos, outros falantes, sérios, bravos, engraçados, atenciosos, desligados...
Amigos de sair, de bater papo, de conversas sérias que podem mudar o mundo, de dar volta na cidade, de caminhar, de tomar vinho, de trabalhar...
Amigos que choram junto, que riem junto, enfim...
Amigos que estão sempre ali, pro que der e vier...
*amo todos*
Eu vou mas eu volto.
E então, o que eu mais temia aconteceu. Não foi o primeiro tombo de bicicleta ou a primeira briga com a melhor amiga. Não foi a pior nota na escola ou a primeira mentira deslavada. Também não foi o primeiro amor não correspondido, foi o contrário disso... O amor que virou desamor, em tão pouco tempo, em tão longo tempo, nas horas incontáveis de sua adolescência. A dor de um dia que parece não passar, o frio na barriga, suor na mão, disparo no coração. As borboletas deixam a harmonia de lado e passam a bater suas asas descompassadamento no estômago. As lágrimas teimosas, a cada música romântica tocada no rádio, a cada cena na televisão, ou até mesmo no livro da prova de português, consegue ser romântico a ponto de ser detestável. Maldito telefone que toca. Maldito telefone que não toca. Malditas benditas pessoas que amam e querem confortar o que não tem conforto. Acaba o chão, acaba a reação, acaba com o coração. E o que eu mais temia, agora me consome como há anos atr...
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