Eu sempre fui chata pra comer comida.
Não fresca e sim chata.
Sempre gostei de tudo separadinho no prato, arroz pra cá, feijão pra lá, salada separada
(td bem que aprendi comer salada há pouco tempo),
batatinhas no cantinho e a mistura de ladinho, hehehe
Até entrar no meu atual, louco e corrido trabalho, e descobrir o que é comer de marmitex!
Tem dia que vem quente, tem dia que vem frio, tem dia que não vem!
Arroz por cima do feijão, alguma 'massa' socada de lado e o bife por cima!
Ah... isso quando não vem uma farofa super sorridente ou um ovo!
Dia desses eu pedi um filé de frango com purê de batata, e pra minha alegria veio frango com molho de alguma coisa e polenta!
(irc) * normalmente, me daria arrepio só de pensar *
Comi e fazendo descer goéla abaixo não reclamei!!
Não que eu achasse que nunca passaria por isso, mas duvidava que um dia comeria um tróço desses...
Hoje o marmitex faz parte da minha vida, morreria de fome não dá pra viver sem ele.
Com o tempo, a gente aprende que nem tudo é como a gente quer (isso eu já aprendi faz tempo), que nem sempre comemos com os olhos e que o restaurante da esquina é o que mais demora pra entregar...
Pra quem tem fome, não importa quanto revirada vem a comida, e sim o quanto ela cai bem!
É... um dia a gente cresce... rs
Eu vou mas eu volto.
Da série, quando a vida muda eu escrevo. Escrevendo pra quem não lê, desde 2006. Cheguei aos quarenta e cinco, dos trinta onde comecei. Mudando o enredo, pra não seguir a rima Um copo de vinho e uma rufles meio murcha, cachorro deitado no meu pé, gata querendo dividir comigo o teclado e filha deitada no quarto . Assim é estruturada minha nova rotina familiar. Olho acima da tela, vejo flores no aparador. As comprei hoje a tarde. Olho os livros na estante, os mesmos, do decorrer da vida. Olho as plantas em cima do armário. Verdes, mas tão verdes, que me orgulho do meu trabalho. Me tornei uma exímia cuidadora de plantas. Correndo os olhos pela sala, vejo um quadro do Neruda, tão sonhado, exatamente onde imaginei E ao seu lado, Sidharta, o Buda, exatamente onde o deixei. Os ouvidos, ouvem a tv, num jornal, bem baixinho E se fizer força, lá fora, o barulho do mar. Alguns barulhos, na casa do vizinho Quase a silenciar. Em pouco tempo, troco todos os sons, pelos do teclado Em uma noite comemo
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