Ela comeu minha bota preferida. Três chinelos, duas sandálias, várias revistas, rolos e rolos de papel higiênico. Ela subia na cama, no sofá, andava no box molhado e deixava a casa cheia de marca de patinhas. Ela ocupava a casa inteira, inclusive nossos corações. Hoje a casa tá vazia, o coração também. Mas ela foi feliz, muito feliz, e nos fez mais feliz ainda. Vou sentir falta da minha 'najinha'. Se existe céu de cachorro, ela tá lá, pegando o brinquedo e levando, 549 vezes... coitado de quem tiver jogando, vai cansar. Eu vou mais eu volto.
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Mostrando postagens de novembro, 2010
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Com o tempo, a idade, a preguiça, sei lá... aprendi. Eu já tive medo de gente (gente com o mínimo de sanidade, diga-se de passagem). Medo de grito, xingo, de cara feia, de mentira e até de verdade. Medo de ser reprovada, julgada, medo que me deixassem, que me abandonassem, que me mandassem embora, que não me encontrassem, medo de não ser legal, apesar de todos meus esforços pra ser super política, etc, etc Medo de professor, de encarregado, de chefe, de síndico, de mãe, de sogra, de namorado, de qualquer pessoa que pudesse me olhar atravessado, falar alto, esbravejar ou bufar. Hoje, um olhar feio pode ser raiva ou fome. Um grito, chilique ou desabafo. Uma palavra ácida, frustração ou simples sarcasmo. Um palavra áspera, despeito ou receio. Um olhar torto, indigestão ou estrabismo E assim por diante... Grita, esbraveja, bate na mesa, soca o telefone, quebra copo, chuta o que tá por perto ou esmurra a parede... e eu olho. Não sou de ferro, também aprendi que quem muito abaixa mostra a b...