
Ela comeu minha bota preferida. Três chinelos, duas sandálias, várias revistas, rolos e rolos de papel higiênico. Ela subia na cama, no sofá, andava no box molhado e deixava a casa cheia de marca de patinhas. Ela ocupava a casa inteira, inclusive nossos corações. Hoje a casa tá vazia, o coração também. Mas ela foi feliz, muito feliz, e nos fez mais feliz ainda. Vou sentir falta da minha 'najinha'. Se existe céu de cachorro, ela tá lá, pegando o brinquedo e levando, 549 vezes... coitado de quem tiver jogando, vai cansar. Eu vou mais eu volto.